3 moedas digitais para você investir hoje mesmo

3 moedas digitais escolhidas para você investir e lucrar

Quem procura saber um pouco mais sobre dinheiro e investimentos já sabe o que significa Bitcoin. As moedas digitais surgiram há pouco tempo e, hoje, já representam boa parte do patrimônio de muitos investidores mundo afora.

No entanto, além do Bitcoin existem diversas outras criptomoedas e cada uma delas tem suas características.

Ainda que muitas delas tenham literalmente disparado em termos de cotação, será que vale a pena ficar de olho? E investir?

Algumas moedas digitais são mais conhecidas que outras e meu objetivo com este texto é:

  • Em primeiro lugar, comentar as três principais criptomoedas;
  • Em segundo lugar, falar das moedas digitais que estão se popularizando (e valorizando);
  • Por fim, tecer alguns comentários sobre a segurança dos criptoativos.

Conheça as 3 principais moedas digitais

Para que esse seja um conteúdo completo sobre criptomoedas, é importante destacar que algumas delas são mais populares.

Nesse sentido, vale entender melhor quais são as três principais moedas digitais no mercado atualmente.

Bitcoin (BTC)

A saber, o Bitcoin foi criado em 2009 por um programador conhecido como Satoshi Nakamoto. É considerado de fato a primeira moeda digital.

Dessa forma, o Bitcoin é a principal criptomoeda em termos de popularidade e muitos brasileiros já têm este ativo em suas carteiras.

Alguns países aceitam o Bitcoin sem grandes restrições, mas outros preferem ter mais cuidado.

Por exemplo, no Japão são vários os estabelecimentos que aceitam Bitcoin. Até impostos podem ser pagos usando a criptomoeda.

  • Alta do Bitcoin em 12 meses (out/2019 a set/2020): 77%
  • Alta do Bitcoin desde seu surgimento (até set/2020): 24.912%

Ethereum (ETH)

A criptmoeda Ethereum foi criada em 2013 pelo programador Vitalik Buterin, que pediu ajuda para viabilizá-la.

Assim, foi apenas em 2014 que o Ethereum começou a ser usado, depois que uma campanha de crowdfunding levantou recursos.

Em resumo, é considerada hoje a segunda moeda digital mais popular, atrás apenas do Bitcoin.

  • Alta do Ethereum em 12 meses (out/2019 a set/2020): 174%
  • Alta do Ethereum desde seu surgimento (até set/2020): 80.934%

Ripple (XRP)

O XRP, no entanto, tem o propósito um pouco diferente do Bitcoin. Já que ele surgiu como uma moeda digital para ser integrada ao sistema financeiro tradicional.

De acordo com seu site oficial, o Ripple existe para “permitir que instituições financeiras mandem dinheiro mundo afora de maneira barata e segura”.

Sua tecnologia também se baseia em blockchain e ativos digitais para permitir as transferências e pagamentos.

Com o Ripple, é possível enviar além do próprio XRP, moedas fiduciárias convencionais, como dólar e euro.

Até mesmo commodities, milhas de voos ou minutos de telefonia móvel podem ser enviados entre pessoas por meio do Ripple.

Em 2018, entretanto, sofreu acusações de fraude na Justiça dos EUA. A partir daí, sua cotação oficial não chegou nem perto da maior alta, acima de R$ 12.

Ainda assim, as oportunidades de investimento aparecem sempre e são interessantes para que tem estratégia e paciência.

Por exemplo, em julho de 2020 o XRP estava perto de R$ 1. Em setembro, próximo de R$ 1,35. Uma alta de 35%.

  • Alta do XRP em 12 meses (out/2019 a set/2020): 34%
  • Alta do XRP desde seu surgimento (até set/2020): 9.960%

Moedas digitais em alta

Depois de conhecer as três principais criptomoedas, que tal aprender um pouco mais sobre outras opções?

Bitcoin Cash (BCH)

O Bcash, como é conhecido, surgiu em 2017 e tem um tempo de processamento mais rápido que o do Bitcoin.

Em 2018, dois grupos rivais de programadores criaram uma divisão e o Bitcoin Cash gerou duas novas moedas digitais.

Permaneceu o nome Bitcoin Cash, com a sigla BCH e surgiu o Bitcoin SV, com a sigla BSV.

  • Alta do BCH em 12 meses (out/2019 a set/2020): 35%
  • Valorização do BCH desde seu surgimento (até set/2020): -26%
  • Alta do BSV em 12 meses (out/2019 a set/2020): 175%
  • Valorização do BSV desde seu surgimento (até set/2020): 128%

Monero (XMR)

Com a característica de ser uma das opções mais anônimas disponíveis entre os criptoativos, o Monero tem investidores fiéis.

A partir do seu foco maior na privacidade, rastrear as operações com Monero é mais difícil. Mas não pense que ele é completamente anônimo.

  • Alta do Monero em 12 meses (out/2019 a set/2020): 123%
  • Alta do Monero desde seu surgimento (até set/2020): 5.895%

Binance Coin (BNB)

O Binance Coin ficou conhecido como a moeda digital chinesa. Porque foi criada pelo chinês Changpeng Zhao, ex-desenvolvedor associado ao Bitcoin.

Zhao precisou mudar a sede da empresa para Hong Kong e Tóquio porque a China proibiu as criptomoedas em 2018.

  • Alta do Binance Coin em 12 meses (out/2019 a set/2020): 126%
  • Alta do Binance Coin desde seu surgimento (até set/2020): 40.762%

Litecoin (LTC)

O irmão caçula do Bitcoin nasceu em 2011 para ser uma alternativa mais ágil que o próprio BTC.

Com uma programação diferente, o Litecoin consegue ser até 4 vezes mais rápido nas transações.

A oferta total de Litecoin também é maior que a do Bitcoin. São potenciais 84 milhões de unidades no LTC, contra 21 milhões no BTC.

  • Alta do Litecoin em 12 meses (out/2019 a set/2020): 12%
  • Alta do Litecoin desde seu surgimento (até set/2020): 3.875%

EOS (EOS)

Cripto lançada em 2018. E usa um sistema próprio de blockchain que permite mais do que “apenas” uma moeda digital.

Com potencial de desenvolvimento de aplicativos descentralizados e milhões de transações por segundo, o EOS vem ganhando atenção.

  • Alta do EOS em 12 meses (out/2019 a set/2020): 23%
  • Alta do EOS desde seu surgimento (até set/2020): 61%

É seguro investir em moedas digitais?

O investidor que quer diversificar sua carteira de investimentos deve olhar com bons olhos para os criptoativos.

No entanto, o investidor deve usar os mesmos os cuidados de seus investimentos tradicionais nesta decisão, ou seja:

  • Não considerar retornos passados como garantia de retornos futuros;
  • Adequar seu perfil de risco para as operações realizadas. Ou seja, não aloque muito dinheiro em ativos com muita volatilidade só porque parece que tal ativo “vai bombar”;
  • Evitar especulação e considerar as moedas digitais como ativos de proteção e diversificação;
  • Rebalancear periodicamente sua carteira para aproveitar oportunidades de lucrar e comprar mais barato.

Em relação à segurança da operação de compra, venda e manutenção das suas moedas digitais, pesquise muito sobre a corretora.

Além disso, preste muita atenção na maneira como você armazena suas chaves de acesso e até mesmo seus ativos digitais.

Conclusão

Investir em moedas digitais é uma decisão inteligente, desde que você dedique tempo suficiente para aprender sobre o tema.

Começar pequeno é sempre um bom ponto de partida. Porque assim você aprende a investir ao mesmo tempo em que estuda o mercado.

Dessa forma, considere fortemente aprender com investidores mais experientes, mas evite fórmulas prontas de sucesso.

Finalmente, defina um limite financeiro (ou percentual do patrimônio) para suas primeiras negociações com criptomoedas.

Postagens relacionadas

Como proteger o chip de clonagem no celular

Em 2º lugar no ranking mundial, influenciadores brasileiros buscam se capacitar como empreendedores

Brasil evita perda de R$ 6,2 bi em fraudes digitais em um semestre