Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

MBA PG AULA 3
Anúncio
Equity+
Anúncio
.
Home Finanças Pessoais A vitimização como falso pilar de felicidade

A vitimização como falso pilar de felicidade

por Conrado Navarro
0 comentário

A vitimização como falso pilar de felicidadeLeonardo comenta: “Navarro, não faz muito tempo tive uma discussão com minha esposa sobre nossa postura diante de nossos problemas financeiros, dívidas e falta de planejamento. A sensação que tenho é que não colocamos a mesma energia de outros tempos nessas questões. Preferimos jogar a culpa nos outros, no que deu errado, no que ainda não aconteceu e por ai vai. Preciso ler algumas verdades sobre isso. Obrigado”.

Certa vez ouvi em uma palestra que o ser humano é o “mestre na arte de encontrar justificativas para suas decisões”. Você já deve ter percebido essa habilidade[bb] em ação, afinal tomamos muitas decisões de forma impulsiva e logo em seguida tentamos criar as condições ideais para nos confortarmos com o que acabamos de fazer.

Boas justificativas fazem o tempo passar…
Em se tratando de pequenas decisões cotidianas, tipo “Comi aquele lanche rápido porque não ia dar tempo de almoçar”, muitas justificativas até parecem fazer sentido – e seu uso acaba sendo essencial para que seja possível seguir adiante com as responsabilidades.

Finclass Cerbasi
Anúncio

É muito comum observar esse “conceito” em nossa cultura. Muito de nossa prestação de serviços baseia-se na máxima “criar complexidades para vender simplicidade”. Porque é difícil, precisamos (e esperamos) dos outros para a solução (acontece com a abertura de empresas, declaração de imposto de renda, compra e venda de imóveis etc.).

Sem perceber (ou sem aceitar), estendemos isso ao dia a dia e buscamos “no sistema” a solução para problemas pessoais. A coisa começa a tomar proporções perigosas quando as desculpas viram muleta para a falta de bom senso e planejamento[bb]. Ao contrário do que temos discutido neste espaço, olhar-se como uma vítima só reforça o quanto você prefere esperar que uma solução apareça ao invés de buscá-la de forma pró-ativa.

A culpa é do sistema?
Frases tipo “Ele fala isso porque a situação dele é melhor que a minha” ou “A liquidação de 70% era imperdível” trazem uma sensação de tranquilidade imediata porque transferem a culpa por uma decisão insensata para outra pessoa, entidade ou empresa.

A vítima prefere olhar os acontecimentos como sendo consequências de fatores alheios ao seu controle, permitindo assim que a culpa seja sempre de variáveis externas. Assim, dormir tranquilo fica mais fácil e a pose tipo “está tudo sob controle” permanece. Na prática, porém, os problemas continuam sem solução.

Quem só se justifica vira um chato!
Existe ainda um agravante. O indivíduo afetado pela necessidade de justificar tudo se torna alguém desagradável e incapaz de enxergar nos outros as oportunidades[bb] de melhorar. O convívio fica prejudicado porque quem não se sente culpado tende a cobrar demais.

Inventa-se desculpa para tudo. E se os problemas não são da vítima, ela não é capaz de agir. Logo, vai esperar e trabalhar que para os outros resolvam suas questões. Vai exigir mais dos outros, será mais inflexível, cobrará resultados cada vez mais claros e assim por diante.

Em finanças, esse comportamento também se traduz no pensamento “devo não nego, pago quando puder”. O problema existe, é sério e requer ações imediatas, mas e daí? Entram em cena as justificativas: este mês receberei hora extra, mês que vem finalmente fulano vai me pagar, o bico que eu estava procurando vai finalmente aparecer e assim por diante.

O “e se”, o “quando isso” ou o “assim que” acabam se tornando o modus operandi de muitos lares. Consegue enxergar gente assim no seu convívio pessoal? Infelizmente, isso é muito mais comum do que admitimos. Desnecessário dizer que quem prefere ser vítima dificilmente será reconhecido por fazer algo extraordinário ou será capaz de construir um legado.

Cuidado com a interpretação do texto. Achar que estou apontando o dedo para você é transferir a culpa dos seus problemas para mim – e isso não vai adiantar nada. Comente no espaço abaixo e também no Twitter se a reflexão foi útil. Siga-me em @Navarro. Até mais.

Foto de sxc.hu.

Sobre Nós

O Dinheirama é o melhor portal de conteúdo para você que precisa aprender finanças, mas nunca teve facilidade com os números.  Saiba Mais

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

Redes Sociais

© 2023 Dinheirama. Todos os direitos reservados.

O Dinheirama preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe, ressaltando, no entanto, que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.

O portal www.dinheirama.com é de propriedade do Grupo Primo.