A turbulência dos mercados ainda não acabou. A crise do subprime ainda provoca volatilidade, mas o risco de recessão nos EUA não assusta.
Bancos divulgaram resultados ruins. Gurus do mercado como Alan Greenspan
Ben Bernanke , presidente do FED, disse que a crise imobiliária provavelmente reduzirá o crescimento dos EUA no último trimestre de 2007 e no começo de 2008. Já segundo Greenspan
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CPMF: discussões, políticas e politicagens!
O governo está tentando prorrogar a CPMF até 2011 e teve sucesso na Câmara de Deputados, mas a oposição no Senado está dura. Para tentar “convencer” os Senadores oposicionistas, uma “tropa de choque” do governo foi enviada ao Senado Federal para uma reunião com o presidente da casa, Tião Viana (PT-AC), e com líderes partidários. Nessa reunião foi proposta a isenção de CPMF para os trabalhadores que ganham até R$1.700,00. A oposição não quis nem saber, como mostram as palavras do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO):
“Como vamos confiar no governo? O que nós queremos é o fim da contribuição. O governo promete, depois não faz nada”
Existe também uma proposta mais light. Nela, haveria um corte de 0,02 ponto percentual em 2008 e dois outros de 0,03 em 2009 e 2010 fechando o mandato de Lula com uma alíquota de 0,30%. Parece que esta proposta agrada à oposição, especialmente ao PSDB.
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Banco Central decide manter a Selic em 11,25%.
Na última quarta feira (17/10), o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 11,25%, fato que desagradou vários setores da economia. A ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Rio de Janeiro), a CNI (Confederação Nacional da Indústrias), a Firjan (Federação da Indústria do Estado do Rio de Janeiro) e a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) manifestaram clara decepção, decorrente da decisão do Copom:
“A decisão do Copom de manter inalterada a taxa Selic
frustrou as expectativas dos empresários, que consideravam haver condições para uma nova redução dos juros” (Burti – ACSP)
“Mais uma vez nos decepcionamos com a falta de entendimento da realidade demonstrada pelo Copom. Apesar de lenta, a seqüência de cortes promovida até agora dava uma visão futura de taxa de juros menos atraente para o investimento especulativo e indutor de valorização cambial adicional” (Skaf – FIESP)
Entretanto, alguns analistas dizem que existem motivos no médio prazo para a manutenção da Selic
“O que houve na quarta feira foi uma parada técnica. Temos todas as condições para continuarmos com a redução das taxas de juros nos próximos períodos”
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Perdigão e Eleva anunciam possibilidade de fusão.
A Perdigão e a Eleva Alimentos – antiga Avipal – informaram no dia 18/10 que pretendem realizar uma fusão de suas operações. Com isto, a nova empresa seria a maior companhia de capital aberto no setor alimentício no país. O valor de mercado das duas empresas juntas chega a R$8,8 bilhões. Isso deixaria a Sadia, com valor de mercado de R$7,8 bilhões, para trás. As ações ordinárias das empresas (PRGA3 e ELEV3) abriram o pregão de sexta feira com forte valorização. Ao final do pregão, as ações da Perdigão estavam cotadas com alta de 2,58%, ao contrário da forte correção do Ibovespa, que teve queda de 3,74%.
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Arthur Gouveia é Consultor de Empresas especializado em Gestão e Estatística. Conheceu o Dinheirama e, desde então, aplica as dicas dos editores e comentaristas em seu cotidiano, buscando aumentar seu patrimônio líquido. Atualmente edita a seção de Notícias e é editor responsável pelas dicas e opiniões de nossos leitores.
Crédito da foto para Márcio Eugenio.