Alavancagem é um “fator chave” para o GPA, alerta BTG em relatório que reduz projeções

Os resultados recentes mostram uma tendência fraca em suas operações brasileiras (Imagem: Reprodução/ Facebook/ Pão de Açúcar)

Os analistas do BTG Pactual revisaram os números das suas estimativas para o GPA (PCAR3), dona do Pão de Açúcar, após os resultados do segundo trimestre da varejista e da reestruturação da sua participação na colombiana Éxito, o que resultou no rebaixamento da recomendação para as ações de compra para neutra.

As projeções para a receita líquida e para o Ebitda foram reduzidas na média em 2% e 7% para os próximos quatro anos, respectivamente.

“Embora os esforços da gestão para reestruturar as operações e reformar as lojas (aumentando a produtividade), ainda vemos os resultados recentes mostrando uma tendência fraca em suas operações brasileiras (principalmente em termos de rentabilidade), que esperamos que continue nos próximos trimestres”, relatam Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Pedro Lima e Luis Mollo.

Enquanto isso, ressalta o BTG, a alavancagem financeira em 7 vezes o múltiplo de dívida líquida sobre o Ebitda (pós-IFRS16), a partir do segundo trimestre de 2023, permanece como um “fator chave” nos próximos trimestres. Um alívio poderia vir da monetização da participação restante na Éxito, de 13%.

O preço-alvo encontrado para as ações é de R$ 7.

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