Há quase 2 anos começaram os problemas envolvendo a Petrobrás (operação Lava jato). Depois disso, a empresa demorou 5 meses para publicar seus resultados do terceiro trimestre de 2014. A tão esperada “baixa” causada pela corrupção ficou estimada em R$ 6,15 bilhões.
Esse não é nem de longe o número definitivo que o esquema drenou dos cofres da estatal. Os resultados vieram para reafirmar o que falamos faz tempo: o problema da Petrobras não se resume a questões contábeis.
O caso abrange o impacto da corrupção e o tamanho da baixa contábil em 2014. E mais: há grandes chances disso se repetir nos números referentes a 2015. Portanto, se trata de um problema de estrangulamento da estrutura de capital, o que é mais sério.
Esse estrangulamento não passa necessariamente pelo prejuízo de R$ 21 bilhões em 2014, o primeiro da empresa desde 1991. Tampouco pelos R$ 6,15 bilhões de baixa da corrupção, ou ainda pelo ajuste no valor dos ativos de R$ 44 bilhões, que não indica que a empresa tem credibilidade, mas sim que projetos que valiam uma coisa com petróleo a US$ 110, valiam outra com petróleo abaixo de US$ 60 e valem outra no patamar de US$30.
As reservas do Pré-sal podem salvar a empresa?
Se a cotação do petróleo no mercado internacional continuar nos preços atuais, dificilmente salvará.
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