Banco Central reduz Selic: Como será a vida com juros de um dígito

Banco Central reduz Selic: Como será a vida com juros de um dígito

Enfim, depois de alguns poucos anos (lembrando que, em 2012, a Selic atingiu sua mínima histórica em tempos recentes, de 7,25% ao ano), voltamos ao “clube” dos países com taxas de juros básicas de um dígito.

Tudo bem que não estamos ainda muito “bonitos” nesse clube, pois nossa taxa continua sendo uma das maiores do mundo (tanto em termos nominais quanto reais), mas não deixa de ser um milestone importante vir abaixo dos 10%.

O ambiente peculiar de juros no Brasil acabou criando um investidor “viciado”, que acredita que é possível ganhar 1% ao mês “na moleza”, sem correr riscos e sem ter que entender muito de finanças

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Muitos brasileiros, no passado, fizeram seus planos de longo prazo baseados na presunção de que conseguiriam, confortavelmente, “viver de renda”, apenas desfrutando dos juros recebidos, sem precisar mexer no “principal”.

Uma das primeiras mudanças que poderemos sentir, ao cruzar essa “barreira psicológica”, será, certamente, uma mudança cultural. Na última vez que os juros foram abaixo dos 10%, uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi a quantidade de pessoas que começaram a me procurar para fazer consultorias individuais (algo que, até então, praticamente não acontecia), com o objetivo de “rever estratégias de investimentos”, buscando opções mais agressivas ou, mesmo, considerando desistir da ideia de ser “rentista”, algo que só é viável com muito dinheiro quando se vive em economias com taxas mais “civilizadas”.

Acho que poucas pessoas vão discordar da afirmação de que, no Brasil, um dos melhores negócios que existem é ser credor do Governo. Instituições financeiras e pessoas físicas (através de fundos de investimentos ou da aquisição de títulos individuais, via Tesouro Direto) vêm ganhando, de forma confortável e tranquila, simplesmente financiando o nosso infame déficit público.

Talvez as coisas passem a não ser mais tão fáceis daqui em diante e o investidor brasileiro vai ter que fazer as pazes com as expressões “risco” e “expectativas realistas”.

Não que as pessoas devam sair da Renda Fixa e “se jogarem” em outras coisas mais arriscadas (aliás, muito pelo contrário, pois nossos juros CONTINUAM altos, mesmo que com apenas um dígito), mas é importante que investidores que estão na zona de conforto da Caderneta de Poupança e outros investimentos conservadores comecem a expandir um pouco mais os seus horizontes.

Entre aqueles caminhos mais óbvios para os que buscam um pouco mais de ousadia, estão os títulos de Renda Fixa privados de instituições de segunda e terceira linha, debêntures, fundos imobiliários e ações de dividendos. Mas são instrumentos de maior complexidade, que exigem um certo conhecimento e estudos prévios. E pode ser (inclusive) que, mesmo usando esses instrumentos mais arriscados no futuro, o investidor não consiga ganhos equivalentes aos que consegue hoje. Por isso, a vida num (eventual) cenário de juros baixos vai exigir, antes de tudo, uma grande, honesta e profunda revisão de planos e expectativas.

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Vamos falar no Hangout sobre:

  • Quais são os seis perfis de investidor (isto mesmo: SEIS, e não três, como se apresenta por aí);
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Chegou a hora de você sair da zona de conforto da renda fixa e buscar rentabilidades mais atraentes.

Até a próxima!

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