A nova metodologia já está valendo, mas será implantada de forma escalonada, em duas etapas. Primeiro, será uma mistura da regra antiga e da nova. Depois, a partir de maio de 2014, só valerá o novo cálculo.
As mudanças foram anunciadas em uma nota distribuída pela BM&F Bovespa na noite desta quarta-feira. No comunicado, a Bovespa diz que o índice fica agora alinhado ao que é “praticado em outros países” e que a mudança “adapta o Ibovespa ao cenário atual do mercado de capitais brasileiro, além de torná-lo mais robusto para o crescimento que se espera para o futuro do país”.
Entre as principais mudanças do cálculo do índice – e entre as mais pedidas pelo mercado – está a inclusão do volume financeiro da empresa no cálculo do Índice de Negociabilidade (IN). O IN passará a considerar 1/3 da participação do número de negócios e 2/3 da participação do volume financeiro.
Edemir Pinto, presidente-executivo da BM&F Bovespa, afirmou que a derrocada nas ações da petroleira OGX (OGXP3) foi “só mais uma razão” por trás da mudança da metodologia do seu principal índice, o Ibovespa.
Com o preço baixo das ações da petroleira de Eike, as oscilações percentuais são sempre muito intensas: um centavo de diferença nas negociações já causa uma variação expressiva. Isso afeta o resultado final do Ibovespa.
Além de impedir oscilações muito bruscas, especialistas esperam que a reforma na composição do Ibovespa amplie o número de ações que compõem o índice.
Fonte: Uol Economia. Foto ticker board, Shutterstock.