Segundo Ralph Arcanjo Chelotti, presidente da ABRH-Nacional, “a premissa de que as pessoas são livres para usar o que bem entendem precisa ser analisada com cuidado, pois vivemos em um ambiente social, onde as pessoas são julgadas, inclusive, pela forma como se vestem, por seu asseio e até pelo modo como falam”.
É justamente essa liberdade que precisa ser pensada com cuidado. Temos padrões sociais já estabelecidos e fugir deles pode ser perigoso para o crescimento pessoal e profissional – embora a quebra de paradigmas seja tentadora. A questão estética passa também por isso. Cada ambiente social pede a adoção de uma postura pessoal adequada, e isso inclui a roupa que se usa. As empresas, por exemplo, levam isso em conta desde seu processo de seleção de pessoas, entrevistas
Em meus cursos de Marketing Pessoal essa questão é abordada. A primeira pergunta que faço é: “Qual a mensagem que você quer transmitir através do seu modo de vestir?”. O posicionamento de imagem é a adequação visual ao contexto social. A roupa certa para cada ocasião é também seu cartão de visita. É preciso estar atento e buscar eliminar os aspectos que possam trazer um impacto desfavorável, distorcendo a maneira como você é percebido pelos outros.
Outro dia, ao visitar uma universidade, presenciei algumas alunas de cursos da área da saúde atendendo pacientes usando roupas muito inadequadas. Pensei comigo: onde estariam os supervisores de estágio para orientar essas futuras profissionais em relação à questão estética? Será que alguém se preocupa com isso? Deveria?
A intenção em trazer essa matéria não é ser moralista, algo que os integrantes da ABRH também pontuam, mas alertar aos que estão cursando a universidade e aos que estão inseridos (ou não) no mercado de trabalho
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