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Home Economia e Política Cúpula climática da ONU pede que países detalhem progresso em ações

Cúpula climática da ONU pede que países detalhem progresso em ações

Guterres disse que espera que a minicúpula de um dia inspire mais investimentos e ações de países e empresas para alinhar seus planos climáticos com a meta global de atingir emissões líquidas zero até 2050

por Reuters
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Ao todo 34 países foram convidados a falar na Cúpula de Ambição Climática desta quarta-feira, incluindo Brasil, Canadá, União Europeia, Paquistão, África do Sul e Tuvalu

Os países vistos como responsáveis por ações fortes contra as mudanças climáticas falarão nesta quarta-feira em uma cúpula especial sobre o clima, com os Emirados Árabes Unidos tendo a última palavra.

Com a cúpula anual da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima deste ano, a COP28, marcada para o final do ano na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes, o secretário-geral da entidade, António Guterres, pediu aos formuladores de políticas dos países que intensifiquem os esforços para controlar as emissões de gases que causam o aquecimento global.

“Não tenho certeza se todos os líderes estão sentindo o calor”, disse Guterres durante seu discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU desta semana em Nova York, acrescentando que os esforços estavam “ficando abissalmente aquém”.

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Ao todo 34 países foram convidados a falar na Cúpula de Ambição Climática desta quarta-feira, incluindo Brasil, Canadá, União Europeia, Paquistão, África do Sul e Tuvalu.

Os dois maiores poluidores do mundo — os Estados Unidos e a China — não constam na lista, embora o enviado especial dos EUA para as mudanças climáticas, John Kerry, deva estar presente na audiência. A missão da China na ONU não respondeu imediatamente aos comentários.

Embora os Emirados Árabes não estivessem entre os países selecionados por Guterres para falar sobre seus planos climáticos, o presidente da COP28, Sultan Ahmed al-Jaber, falará no final sobre as prioridades do país para a cúpula de duas semanas que começa em 29 de novembro.

Guterres disse que espera que a minicúpula de um dia inspire mais investimentos e ações de países e empresas para alinhar seus planos climáticos com a meta global de atingir emissões líquidas zero até 2050.

A cúpula climática também deve contar com a participação de instituições financeiras internacionais, agências multilaterais de empréstimo, incluindo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, bem como Londres e o Estado da Califórnia.

O objetivo da cúpula não é “envergonhar” os países que estão atrasados em suas ações, mas sim mostrar aqueles que estão avançando, disse o assessor climático de Guterres, Selwin Hart, em entrevista à Reuters nesta semana.

Somente os países que planejam atualizar suas metas de corte de emissões para atingir emissões líquidas zero, incluindo alguns que se comprometem a eliminar gradualmente o uso de combustíveis fósseis sem depender de compensações de carbono, foram convidados a falar.

Na terça-feira, duas fontes governamentais disseram à Reuters que o Brasil deve anunciar uma revisão das suas metas climáticas no evento.

O país instituirá um limite anual de 1,32 gigatonelada de emissões de gases do efeito estufa até 2025, equivalente a uma redução de 50% em relação a 2005, disse uma autoridade, que pediu anonimato porque não está autorizada a falar com a imprensa antes do anúncio.

O Brasil ainda pretende limitar as emissões a 1,20 gigatonelada até 2030, uma redução de 53% em relação a 2005, disse a fonte. As novas metas seriam mais ambiciosas do que as dos Estados Unidos, que se comprometeram a reduzir as emissões em entre 50% e 52% até 2030, também em comparação com 2005.

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