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Dicas para aproveitar descontos de fim de ano sem entrar no vermelho

por Ricardo Pereira
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Dicas para aproveitar descontos de fim de ano sem entrar no vermelhoTodo ano, quando se aproxima o Natal, começamos a ser bombardeados por ofertas de produtos que são verdadeiros objetos de desejo. É o novo smartphone que a cada dia parece ser mais necessário, são as roupas que a TV mostra nos personagens mais descolados da novela e muito mais.

É claro que você já deve ter lido por aqui, em outras oportunidades, minha opinião em se tratando de consumo. Pois bem, sempre vale ressaltar que o consumo é importante, pois é através dele que o país cresce e tudo acontece (inclusive a criação e manutenção de empregos), mas ele deve ser consciente e coerente com a situação financeira de cada um.

Renda maior, gastos maiores?
Nesse período de final de ano surgem muitos empregos e, com eles, a renda das pessoas aumenta. É importante, no entanto, que as pessoas percebam que a renda maior pode se tornar uma cilada para quem não planeja as finanças. É quando ganhar mais se torna uma boa desculpa para gastar mais.

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Para se preparar melhor para os gastos deste final de ano e, assim aproveitar de verdade as ofertas de Natal, é importante definir um limite de gastos. E, tão importante quanto comprar seus presentes, é entender que a vida continua após as festas de final de ano e que janeiro é um mês com diversos gastos (IPVA, material escolar, IPTU, férias etc.). Virar o ano no cheque especial não é a atitude mais inteligente.

Se você pensa em fazer suas compras usando o “dinheiro de plástico”, tenha em mente que o cartão de crédito precisa ser utilizado como uma ferramenta de pagamento, e não apenas como um instrumento de crédito. Se você precisa de crédito por um período longo, o cartão não é a melhor opção – os juros para quem utiliza a modalidade de crédito rotativo são muito altos.

Negociar é preciso, afinal muitos brasileiros ainda têm vergonha de pedir desconto. Fica a sensação de que, além de pagarmos caro, ainda estamos fazendo um favor aos vendedores. Se você pensa dessa forma, trate de mudar e valorizar mais cada centavo que irá pagar nas ofertas de Natal. Se você quer comprar, o interesse de vender é do vendedor e esse poder precisa ser mais bem explorado.

Se for o caso, fale “Não”. É muito comum nos indignarmos com os preços de alguns produtos no Brasil, mas ainda assim nos rendemos ao apelo de tê-los porque eles teriam o poder de nos diferenciar. Você pensa assim?

Talvez o exemplo mais emblemático dessa realidade seja os valores pagos aqui no Brasil pelo tão sonhado e idolatrado iPhone, smartphone da Apple. Na última semana foi anunciado o preço que uma operadora irá cobrar no Brasil pelo modelo mais recente: os valores iniciais ultrapassam R$ 2 mil e são, em minha opinião, fora de propósito. Ainda assim conheço gente disposta a comprá-lo.

Optar por comprar não é crime, é claro, mas é preciso ser razoável em relação aos limites pessoais, nível de renda, padrão de vida e orçamento doméstico. E ao decidir pela compra da oferta de Natal, é importante negociar, pedir desconto e, quando possível, pagar à vista. Simples assim.

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Lembre-se que as parcelas, muito comuns no crediário, precisam ser muito bem controladas. Você pode usar as planilhas de orçamento que oferecemos aqui, mas incentivamos também que conheça o Dinheirama Onlinewww.dinheiramaonline.com.br –, nosso gerenciador de financeiro totalmente gratuito e muito seguro.

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Tenho certeza que você irá pensar um pouco mais sobre o que fará com seu dinheiro daqui para frente. Seu compromisso com o dinheiro é muito importante e fazê-lo crescer e multiplicar-se é em muito uma opção pessoal. Cabe descobrir e aceitar que não somos obrigados a comprar algo apenas porque está em oferta. Pior quando é uma “oferta”, assim com aspas, não é? Pois é.

Até a próxima. Foto de sxc.hu.

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