Tanto os Dividendos como os Juros Sobre Capital Próprio são uma forma de distribuição dos rendimentos (proventos) de uma empresa aberta, quando esta aufere lucro líquido de suas atividades. É importante que se escolha muito bem as empresas pagadoras de dividendos e é sempre interessante consultar as carteiras de dividendos (clique aqui para ver o exemplo do Rico.com.vc).
Qual a diferença?
A diferença está na origem e forma de tributação de cada tipo de distribuição. Enquanto os dividendos são distribuídos a partir do lucro líquido, os juros sobre capital próprio são contados como uma despesa financeira na demonstração de resultado do exercício (DRE) da empresa.
Quanto à tributação, os dividendos não recolhem imposto de renda, pois são oriundos do lucro líquido que, por sua vez, já foi ajustado pelo imposto de renda. Já no caso dos juros sobre capital próprio, o investidor deve recolher o imposto de renda de 15% sobre esses rendimentos (proventos), pois como são contados como despesa financeira para a empresa, não pagam impostos quando contabilizados no balanço.
Como recebo esses rendimentos (proventos)?
Basta apenas ser acionista de uma empresa aberta. No exemplo de nossa parceira Rico.com.vc, você pode ser sócio investindo tanto no lote padrão (de 100 ações), cuja corretagem é de R$ 9,80 por ordem executada, ou adquirindo um lote fracionário (De 1 a 99 ações), cuja corretagem é R$ 4,40 por ordem executada.
O acionista irá receber o rendimento (provento) por ação, lembrando que as ações preferenciais – cotadas com os números 4, 5 (Classe A) ou 6 (Classe B) – possuem preferência no recebimento desses proventos, mas sem o direito de voto como proporcionado pela ação ordinária – negociada com o número 3. Por exemplo: VALE5, PETR4, CIEL3, USIM6.
O home broker Rico.com.vc preparou um vídeo bastante objetivo e de fácil compreensão sobre dividendos e juros sobre capital próprio. Assista abaixo e depois continue a leitura do texto:
Como funciona a distribuição desses rendimentos ?
A empresa extrai os recursos dos rendimentos (proventos) das próprias ações. A partir daí, estabelece uma data limite para que investidores estejam comprados no papel, o que garante o direito de receber os proventos em uma data futura estipulada pela empresa, ou seja, a data de pagamento desses rendimentos.
Já a data limite marca o início do período em que as ações são negociadas a um preço mais baixo – esse período é conhecido como EX –, dados os recursos empenhados pela empresa para pagamentos dos rendimentos em uma data futura.
Como selecionar ativos para receber esses rendimentos (proventos) ?
A princípio, toda ação negociada em bolsa paga ao acionista algum tipo de rendimento. O investidor deve selecionar empresas que distribuem um alto valor desses rendimentos em comparação com o valor da ação negociada em bolsa, sendo que essa relação é feita dividindo o rendimento distribuído pelo preço da ação.
É recomendável considerar um intervalo de 5% a 10% do resultado dessa comparação e o histórico do pagamento desses rendimentos (proventos) feitos pela empresa para efeitos de uma seleção mais eficaz.
Esses rendimentos (proventos) são indicados para que tipo de investidor?
Esse tipo de escolha é mais compatível com o investidor cujo horizonte de investimento é de longo prazo.
Como ficar ciente dessa distribuição desses rendimentos (proventos)?
As empresas comunicam o mercado sobre a periodicidade da distribuição dos proventos. Esses comunicados estão à disposição dos investidores tanto no site da BMF&BOVESPA quanto na página de RI (Relações com Investidores) das empresas abertas. Contudo, os períodos variam de empresa para empresa, pois as datas de distribuição desses rendimentos (proventos) são definidas em assembleia de acionistas.
Perguntas respondidas pelos especialistas do home broker Rico.com.vc. Foto de freedigitalphotos.net.