No entanto, com o advento das redes sociais, especificamente dos blogs da Educação Financeira, fica reconhecida à importância de nos educamos financeiramente e facilitada a busca por uma relação saudável com o nosso dinheiro.
Neste momento, devem-se tecer reflexões que ajudem na formulação de projetos educacionais na área de finanças para consecução de nossos objetivos pessoais ou coletivos. Em linhas gerais, com este artigo, contribuo com essa discussão, mostrando a importância da educação financeira na vida de todos.
Reconhecer o significado da educação financeira transcende vislumbrar somente a questão da poupança, pois além de saber poupar, devemos aprender a investir – haja visto que é melhor deixar o dinheiro trabalhar para nós do que apenas trabalhar por dinheiro.
O simples fato de trabalharmos por dinheiro tem evidenciado o porquê da maioria se sentir infeliz no seu trabalho. Essas pessoas têm trabalhado apenas para pagar contas e não aprenderam que devemos nos pagar primeiro.
A educação financeira deve ser capaz de servir como mecanismo de formação de indivíduos conscientes e inteligentes no que diz respeito ao dinheiro. Dinheiro esse que não leva desaforo para casa; dinheiro que, sendo um meio e não um fim, não aceita jamais ser desrespeitado e só fica perto de quem souber empregá-lo.
A intenção deste artigo é também concordar com a proposta de que, por meio da educação financeira, é possível chegar à independência financeira. Através das leituras ao blog Dinheirama e apoio de sua equipe, estou no caminho do enriquecimento, ou seja, da minha independência financeira.
Aprendi a poupar parte dos meus ganhos enquanto egresso do sistema prisional, recebendo apenas ¾ de um salário mínimo e depois de ter poupado R$ 500 ganhos em um concurso de redação dentro do presídio. Ou seja, é possível viver e praticar a educação financeira mesmo em situações extremas e eu sou prova disso.
A educação financeira para mim se tornou um programa pela excelência, à medida que me ajuda a saber a gastar menos do que ganho, além de me ensinar a poupar, e mais ainda, a investir o capital poupado.
Como garante o amigo Conrado Navarro no artigo “Realize seus sonhos! Esqueça os atalhos e prefira o trabalho”, “Atalho não rima com transformação”. Ele diz mais:
“Você pode ter sido vítima de seus próprios anseios, cada vez mais manipulados e distorcidos no ambiente de competição social massacrante dos dias de hoje. Por atalho entenda o caminho que você escolheu por sua aparente garantia de maior sucesso, mais rápido. Agir assim significa que, no fundo, você quis o resultado, mas sem a transformação”.
Entendo que só a educação financeira pode servir de instrumento para uma profunda mudança de vida. E, assim, a questão da transformação nas finanças é uma questão de educação financeira. A educação financeira para mim é um processo constante de aprendizado e desenvolvimento humano e, portanto, é tarefa histórica dos grupos sociais, sem exceções.
Entendo, igualmente, que os atalhos podem nos levar para o caminho errado. Minha experiência como ex-presidiário demonstra que quando não temos uma educação financeira, podemos ser tentados a enriquecer a qualquer custo (inclusive chegar ao cúmulo de cometer crimes para enriquecer).
A educação financeira está sendo minha um resgate de minha vida. A partir do momento em que entendi que posso enriquecer, trabalhando, poupando e investindo, minha situação mudou. Isto é, por meio dos estudos do Dinheirama, pude encontrar na educação financeira força e esperança para mudar e ter outra chance.
Assim, o meu desejo é contribuir para que as pessoas possam reconhecer que isso é possível. Se alguém pôde, nós também podemos. Histórias de pessoas bem-sucedidas nos mostram que a riqueza é uma questão de escolha e hoje escolhi ser próspero me educando financeiramente.
Tenho certeza de que daqui a dez anos estarei entre os milionários deste país, com investimentos em diversos ativos, inclusive na Bolsa de Valores de São Paulo. Esse é um dos meus sonhos e a educação financeira tem me ajudado a mantê-lo vivo e cada vez mais próximo. Obrigado e até a próxima.
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