Fim de JCP fará parte de discussão sobre tributação corporativa, diz secretário de Haddad

Segundo a SPE, a expectativa de menor ritmo de crescimento é explicada, principalmente, pelos impactos defasados da política monetária na atividade, pelas condições financeiras ainda restritivas e pelo menor ritmo de crescimento mundial (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta quinta-feira que o projeto que prevê o fim do mecanismo de distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) por empresas é parte de uma discussão “importante” sobre tributação corporativa, que será realizada “em conjunto” até o fim do ano.

Em entrevista para comentar os números do projeto orçamentário, o secretário, que faz parte da equipe do ministro Fernando Haddad, afirmou que é preciso ter “sensibilidade” para fazer a discussão sobre essa medida no Congresso com o setor bancário, que tem características peculiares.

O secretário disse ainda que o Orçamento de 2024 entregue ao Congresso foi fechado “com equilíbrio, sem criatividade, sem qualquer número inflado”.

Durigan afirmou que a pasta está comprometida em perseguir a meta de zerar o déficit primário do governo no próximo ano. Segundo ele, eventuais ceticismos sobre a capacidade do governo em cumprir esse objetivo serão superados.

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