Fundos de investimento: o que são, como e por que aplicar?

Nas últimas semanas, diante da expectativa de queda da taxa de juros no Brasil para 2017, cresceu (e muito) a demanda por informações sobre fundos de investimento.

Em destaque ficaram aqueles considerados de renda fixa (que investem em crédito privado) e aos multimercados. Essa demanda tem relação com a busca dos investidores por um retorno maior sobre suas aplicações.

Os fundos que aplicam em títulos de empresas são chamados de crédito privado, e costumam trazer rentabilidade superior aos fundos mais conservadores (os famosos “fundos DI”).

Já os multimercados são mais agressivos, pela possibilidade dos gestores destes fundos terem uma grande liberdade de optar por ativos de maior risco, como ações, commodities e moedas.

O que são os fundos de investimento?

Os fundos de investimento são uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio, destinado à aplicação em ativos financeiros. Em outras palavras, reúne recursos de um conjunto de investidores, permitindo assim investir em uma variada cesta de ativos.

Basicamente se constituem de três formas:

  • O fundo é administrado por um gestor, o qual emite cotas para a geração de caixa e assim efetuar a compra dos ativos que irão compor esse fundo;
  • Cada cota representa uma fração ideal do patrimônio líquido do fundo (PL), podendo valorizar-se ou não; e
  • O investidor ao comprar cotas, se torna um condômino do fundo (cotista).

Os fundos mais comuns são os chamados fundos de renda fixa, ações, multimercado e cambial. Ou seja, o gestor pode aplicar em títulos de renda fixa, títulos públicos, títulos cambiais, derivativos, commodities, ações, moedas, entre outros.

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As regras básicas

Os fundos de investimento em ativos de renda fixa, aqueles considerados mais conservadores, são obrigados a investir a maior parte do dinheiro em ativos atrelados ao CDI, à Selic, a uma taxa prefixada ou indexada à inflação.

Eles podem ou não ter liquidez diária. Geralmente não cobram taxa de performance e os mais rentáveis vão ter uma taxa de administração baixa e um pouco de crédito privado.

Além disso, especificamente nesta modalidade, é cobrado o tal “come-cotas”, que é uma forma de tributação um pouco diferente da convencional.

Em vez de o imposto de renda ser cobrado em dinheiro e apenas no resgate, ele é cobrado em forma de cotas de seis em seis meses, sempre no último dia útil de maio e novembro. Ou seja, quando ocorre o desconto do imposto, a quantidade de cotas que o investidor tem naquele fundo diminui. Daí o nome come-cotas.

Já nos fundos multimercados e de ações, não é inserido o come-cotas, mas há as cobranças de taxas de performance. Há quem diga que é um exagero um gestor cobrar pela performance. No entanto, sem dúvida, isso acaba por “obrigar” os gestores a trabalhar mais e serem mais assertivos, premiando aos seus cotistas e consequentemente a si mesmos.

Além disso, as taxas de administração destes fundos também costumam ser mais elevadas, pelo fato dos gestores serem bastante ativos no mercado à procura de oportunidades diárias, enquanto os fundos de renda fixa costumam ser mais passivos.

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As vantagens de se investir em fundos

Há algumas vantagens em se investir em fundos de investimento. Dentre elas podemos destacar:

  • Diversificação: Diversificar a carteira de ativos a um valor acessível.
  • Gestão Especializada: Para pessoas que não possuem tempo de cuidar de sua carteira de ativos, ter uma equipe que cuide dessa carteira gera condições para uma tomada de decisão mais assertiva.
  • Liquidez: O cotista pode resgatar suas cotas com certa rapidez. A liquidação do resgate pode se dar no mesmo dia ou em 10, 20, 30 ou até mais dias a depender do prazo da liquidação da cota.
  • Praticidade: O cotista não precisa acompanhar a liquidez dos ativos que compõem o Fundo de Investimento.
  • Redução do custo de corretagem: Os custos de corretagem são divididos entre todos os cotistas do fundo.

Tributação

A cobrança sobre os rendimentos nestas aplicações são diferenciadas para os investidores em fundos de renda fixa e multimercado, em relação a um fundo de ações.

Para os fundos de renda fixa e multimercados, é seguida a tabela regressiva de imposto de renda, conforme abaixo, enquanto para os fundos de ações a tributação é de 15% sobre o ganho de capital.

Além disso, para alguns fundos multimercados e de renda fixa também vale a regra do IOF para os primeiros 30 dias de aplicação.

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Recomendações para os investidores

No geral, as principais recomendações para aqueles investidores que queiram iniciar neste segmento são:

1) Os fundos de investimento são aplicações interessantes para quem tem pouco dinheiro para investir, pois eles já oferecem uma carteira diversificada para investidores de todos os portes.

2) São particularmente interessantes para quem não se sente seguro ou não tem tempo de escolher sozinho as aplicações financeiras da sua carteira.

3) Existem diversos tipos de fundos, para diferentes perfis de investidor e diferentes objetivos.

4) É uma excelente escolha para o dinheiro que formará sua reserva para emergências.

Neste vídeo, explico um pouco mais sobre o assunto:

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