A análise fundamentalista considera os fundamentos de uma empresa, com base em interpretação de dados e indicadores disponibilizados – e considerados como verdadeiros. Tais interpretações são controversas e dificilmente conseguem prever o comportamento dos preços dos ativos, além de haver possibilidade de trabalhar com dados “maquiados” divulgados nos balanços e demonstrações de resultado de exercício (DRE) das empresas analisadas – como já ocorrido em casos de maior destaque como os das empresas norte-americanas Enron e Worldcom.
A análise gráfica, também conhecida como análise técnica, por sua vez considera que todos os fatores necessários estão representados nos gráficos, na medida em que este traduz o comportamento do mercado (fundamentalistas, insiders, amadores etc.) e avaliam a participação desses investidores que influenciam na formação dos preços.
Na teoria fundamentalista
A Análise Gráfica, além de identificar ações sobrecompradas (com preços muito elevados) e sobrevendidas (preços muito depreciados), consegue nos dar o tempo correto para efetuar uma ordem de compra e venda. Para isso é preciso que o investidor tenha conhecimento suficiente para exercer tal atividade. Apesar da existência de regras claras e objetivas, a aplicação da Análise Técnica também envolve certo nível de experiência adquirido com muito estudo e através de cursos especializados, onde o aluno conseguirá absorver grande parte da experiência possuída pelo professor.
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Leandro Martins é economista com MBA em finanças pela USP e FIPE e com mestrado em economia na Universidade de Grenoble (França). Profissional de Investimento certificado com o CNPI registrado pela CVM, fundador do site www.seuconsultorfinanceiro.com.br e autor do livro “Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro” (Editora Atlas).
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