Justiça aprova pedido de recuperação judicial da 123 Milhas

A juíza também proibiu, "por ora", a remoção de quaisquer bens necessários para as atividades de negócios das devedoras (Imagem: Reprodução/Skitterphoto/PIxabay)

A Justiça de Minas Gerais deferiu nesta quinta-feira o pedido de recuperação judicial apresentado pela plataforma de viagens 123 Milhas, a controlada HotMilhas e a sócia Novum Investimentos.

A decisão da juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, suspende pelo prazo de 180 dias todas as ações e execuções contra as devedoras e exige a apresentação em até 60 dias de um plano de recuperação.

Determina ainda que “o plano de recuperação a ser apresentado ao juízo deve conter medidas de reparação ao universo dos credores consumeristas pelos danos causados em todo território nacional”.

A juíza também proibiu, “por ora”, a remoção de quaisquer bens necessários para as atividades de negócios das devedoras.

A 123 Milhas informou na terça-feira que havia apresentado pedido de recuperação judicial a fim de “assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores”.

A empresa tem estado em foco desde que anunciou, em 18 de agosto, o cancelamento das emissões de passagens e pacotes da linha Promo, que oferecia voos mais baratos com datas flexíveis, com previsão de embarque de setembro a dezembro de 2023, citando a “persistência de fatores econômicos e de mercado adversos”.

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