Mercados de Risco: Volatilidade e Oportunidades à vista?

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É verdade que os mercados de risco ainda vão conviver com intenso período de volatilidade, determinada no plano interno pela corrida presidencial e proliferação de pesquisas de intenção de voto e no plano externo pelas crises em andamento (Rússia e Ucrânia, Israel e Palestina, Iraque e Síria).

Além disso, no plano econômico podemos considerar que a recuperação global está em ritmo mais lento que o suposto, o que agrega maior preocupação. Apesar disso, os fatos nos indicam que podemos contar com viés mais positivo. Vejamos:

Marina venceria no segundo turno. No âmbito interno, há certo embaralhamento nas pesquisas, mas as maiores indicações até aqui dão conta de que Marina Silva seria vencedora em segundo turno, o que asseguraria alternância de poder, nesse momento tida como benéfica para a economia. Isso tem motivado boa recuperação das ações conhecidas como “Kit Eleições”, as empresas de controle estatal muito usadas pelo governo para agir na economia.

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Lá fora, as coisas estão um pouco melhores. Com relações às crises externas, passamos por momento mais positivo. Há cessar-fogo permanente entre Israel e Palestina e outro acordo foi firmado entre Rússia e Ucrânia, ainda que com alguns desvios de rota. De qualquer forma, houve suavização nas últimas semanas.

Europa se mexe para crescer. Quanto à recuperação econômica global, cabe citar os esforços realizados recentemente pelo BCE (Banco Central europeu) para tirar a zona do euro do risco de deflação e estimular a recuperação das economias via destravamento do crédito. Além disso, deve atuar na assimetria de recuperação entre países. Nesse aspecto cabe citar que a Alemanha (maior da região) já começa a mostrar melhores indicações com produção industrial em alta e encomendas à indústria.

EUA e China também no radar. Podemos citar também o melhor momento vivido pela economia americana e os ajustes que estão sendo feitos na China, especialmente no segmento imobiliário, para fazer o país crescer 7,5% ou mais em 2014. Isso está se refletindo também nos mercados acionários desses países. Nos EUA, por exemplo, o índice S&P voltou a bater recorde histórico na semana anterior (assim como os demais trabalham próximos disso) e outras bolsas fazem os maiores patamares de muitos meses.

Por aqui, a Bovespa ainda está bastante distante de seu recorde ocorrido acima de 73.000 pontos e, portanto, incorrendo em defasagem em relação a outros mercados. Haveria, assim, potencial de valorização nos próximos meses, ainda que com aquela volatilidade citada.

É exatamente por isso que temos recomendado maior exposição ao risco para retornos de médio e longo prazo. Nossa sugestão parte da diversificação do risco, mas com alguma expansão das aplicações em renda variável. Sugiro acessar o site Orama.com.br e conhecer nossos fundos de ações.

Dou especial destaque para o Órama JGP Equity, um fundo com uma estratégia de investimento diferenciada que rentabiliza mais de 20% nos últimos 12 meses. Bons investimentos e até a próxima.

Nota: Esta coluna é mantida pela Órama, que contribui para que os leitores do Dinheirama possam ter acesso a conteúdo gratuito de qualidade.

Foto “Financial data”, Shutterstock.

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