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O papel da informação na tomada de decisão – Parte 1

por Adriana Spacca Olivares Rodopoulos
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O papel da informação na tomada de decisão - Parte 1

O título do artigo pode parecer um tanto sisudo, mas o que pretendo aqui é questionar, de forma leve e bem humorada (mas não superficial) – e tomara que eu consiga, porque se não ninguém vai ler a parte 2! –, uma tendência generalizada na sociedade atual: supervalorizar a tal da informação.

Não, não vou demonizar a informação! Afinal, se eu não concordasse com a importância do acesso ao conhecimento, não estaria aqui escrevendo, ocupando o seu tempo e o meu.

Mas vamos ao que interessa. Levando-se em conta que a nossa vida é produto das escolhas e decisões que fazemos ao longo do tempo, me parece lógico investigar o lugar que a informação ocupa no nosso processo de tomada de decisão. E tomada de decisão aqui não precisa, necessariamente, ser uma coisa grandiosa do tipo “caso ou compro uma bicicleta?”.

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Pois bem, vamos lá. Sempre que fazemos uma escolha, seja ela qual for, nós seguimos uma espécie de roteiro mental (muitas vezes imperceptível) que pode ser resumido em três etapas:

  1. Reunimos informações que julgamos relevantes para o contexto em questão;
  2. Avaliamos as opções;
  3. Decidimos, fazemos nossas escolhas.

Bem, desta forma, informação é matéria prima para o processo de escolha, certo? É uma espécie de ingrediente fundamental, já que sem ela não há o que avaliar e, portanto, não há o que escolher. Sem informação não há tomada de decisão.

Como toda matéria prima, a informação interfere no produto final (na decisão). Porém, ela não tem o poder de interferir no processo de fabricação (avaliação).

Para tornar mais claro, imagine que a informação é a farinha com a qual você prepara um bolo. Nossa sociedade se apóia no pressuposto de que se você tiver acesso a uma farinha de excelente qualidade, terá um bolo de excelente qualidade.

Dizem que o que diferencia um excelente boleiro de um “fazedor de bolos” medíocre é o acesso e a qualidade da farinha, e ponto! Ponto, uma vírgula, porque se a batedeira ou o forno não estiverem funcionando adequadamente, não há farinha que dê jeito!

Informação tem sua relevância e importância? Sim, sem dúvida! Mas não deve ser tratada como determinante para o sucesso, bem-estar, qualidade de vida, diferencial competitivo e bolos perfeitos! Muito menos exercer essa centralidade exacerbada, porque o que diferencia decisões adequadas de decisões inadequadas não é a informação em si, mas o que acontece com ela no processo de tomada de decisão.

No próximo artigo vamos falar um pouco mais sobre essa dinâmica informação/decisão e vamos investigar que tipo de informação pode comprometer nosso processo de avaliação e o que podemos fazer para nos prevenir.

Enquanto isso, deixe seus comentários sobre a importância da informação em sua vida e como é seu processo de tomada de decisão. Já sentiu que informação demais pode atrapalhar? Como equilibra isso no seu dia a dia? Até a próxima.

O papel da informação na tomada de decisão é uma série de artigos publicados por Adriana Rodopoulos. Clique nos links abaixo para visualizar cada parte dessa sequência.

Foto de freedigitalphotos.net.

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