Mas muitas vezes ele erra. Com freqüência fica paralisado diante do computador, olhando os gráficos e tentando calcular o tamanho do prejuízo que está tomando por ter tomado uma decisão de forma impulsiva, precipitada e mal planejada. E isso ocorre por dois motivos:
- Porque ele investe baseado no seu “achismo” e suposta experiência;
- Porque ele se considera muito capacitado para ir buscar mais conhecimento.
Pedro é um investidor
Quem não tem humildade para reconhecer que o aprendizado é fundamental cedo ou tarde irá se transformar em um investidor frustrado, emocionalmente frágil e inseguro. Ou seja, será uma presa fácil não só para o mercado, mas para si mesmo. Uma decisão tomada sem uma estratégia prévia (que inclui a análise de prós/contras e simulações de cenários otimistas/pessimistas) tem grandes chances de terminar em prejuízo ou em um lucro menor do que o possível.
Quando você compra um ativo precisa definir qual é o lucro que espera obter com ele. Ou, na outra ponta, saber o quanto de prejuízo tolera na operação – não se esqueça do stop. Fazer isso é o que chamo de Blindagem Emocional. Quando você já sabe o que esperar de determinado ativo suas preocupações com ele certamente serão muito menores e suas noites de sono muito mais tranquilas.
Ninguém é capaz de acertar sempre quando se fala de bolsa de valores
Dicas para evitar decisões emocionais
- Nunca ache que já tem conhecimento suficiente;
- Planeje cada detalhe de sua operação e leve em conta todos os riscos envolvidos;
- Sempre use o stop;
- Faça simulações com cenários otimistas e pessimistas sobre as perspectivas do papel antes de comprar ou vender;
- Esteja ciente de que nem sempre irá ganhar, mas que você pode sempre minimizar as perdas;
- As palavras planejamento e estratégia precisam estar sempre na sua cabeça e nas suas ações.
Bons negócios e bons investimentos!
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