Petrobras: BofA entende que o governo também precisa dos dividendos e eleva recomendação

O governo brasileiro apoia dividendos extraordinários dada a sua situação fiscal, analisa o BofA (Imagem: Pedro Bolle / USP Imagens)

O Bank of America elevou a recomendação para as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) para compra e os preços-alvo de ambos ativos de R$ 33 para R$ 45, o que sugere um potencial de valorização de 40%.

Além disso, os analistas Caio Ribeiro e Leonardo Marcondes calculam um pagamento de dividendos de aproximadamente 19% no segundo semestre de 2023 (com o petróleo a US$ 81) e 22% em 2024 (com o petróleo a US$ 90)”.

“A Petrobras pagará dividendos extraordinários considerando que não possui reserva estatutária e, portanto, não pode reter caixa e em nossa visão de que o governo brasileiro apoia dividendos extraordinários dada a sua situação fiscal”, pontuam.

Outros fatores que apoiam a visão positiva do BofA são o forte crescimento de produção até 2028-29 e uma política de preços de combustíveis mais alinhada com os preços internacionais, o que reduz as preocupações com o governo.

Petróleo

As estimativas de todo o setor na América Latina foram revisadas para cima com a percepção de que o aumento dos preços do petróleo se deve aos desenvolvimentos recentes causados ​​pelo declínio nas exportações russas e sauditas, com a Arábia Saudita reduzindo a produção.

Nesse contexto, a equipe global do BofA prevê o Brent em US$ 90 o barril para o próximo ano – acima do consenso, o que explica as estimativas mais altas em comparação com o consenso para produtores de petróleo e gás

“Acreditamos que o setor está numa posição forte para proporcionar retornos sólidos aos investidores, dadas as perspetivas de dividendos e de produção”, ressaltam.

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