PIB per capita do país retrocede 5 anos

A atual crise econômica parece ter reforçado ainda mais a armadilha da renda média que prende o Brasil. Com a pior recessão desde a década de 30, pelo menos, o empobrecimento do País deve levar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita ao mesmo patamar de cinco anos atrás. Os recentes dados divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que o PIB per capita deverá encolher para US$ 15 mil em 2016. Em 2011, era de US$ 15,1 mil.

A crise atual marca uma inversão de tendência. Embora o País tenha enfrentado turbulências internacionais ao longo dos anos, sempre conseguiu manter um avanço da renda. No auge, em 2014, o PIB per capita brasileiro chegou a US$ 16,2 mil. A previsão atual é que esse patamar só seja superado novamente em 2020. Dessa forma, a economia brasileira deverá ficar um bom tempo estagnada.

Bancos estudam acabar com o rotativo do cartão

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a Abecs (associação das empresas de cartões), deve apresentar nos próximos meses uma proposta para diminuir gradativamente o uso do rotativo do cartão de crédito e até extingui-lo. A linha é utilizada quando o cliente não paga o total da fatura mensal.

A avaliação é que a modalidade traz mais perdas do que ganhos para as empresas. Além de despesas e prejuízos com a inadimplência, o produto prejudica a imagem dos bancos e o relacionamento com o cliente.

A má fama do cartão está na taxa de juros do rotativo, de 450% ao ano, em média, o que leva a uma alta inadimplência, de 36%, segundo a Abecs. Já considerando todas as linhas de crédito para pessoa física, a taxa é de 4,3%, segundo o Banco Central.

O crédito rotativo responde por 20% dos recursos movimentados pelos usuários de cartões, diz a associação.

Ebook gratuito recomendadoO novo aposentado

Microsoft anuncia compra do LinkedIn

A gigante de tecnologia Microsoft anunciou nesta segunda-feira (13) acordo para comprar a rede social LinkedIn por US$ 26,2 bilhões, ou US$ 196 por ação da empresa.

Pelos termos do acordo anunciado, o LinkedIn vai manter a marca, cultura e independência, segundo comunicado divulgado. Jeff Weiner continuará no cargo de presidente-executivo da rede social e se reportará a Satya Nadella, presidente da Microsoft.

A transação foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração do LinkedIn e da Microsoft. A expectativa é que o negócio esteja concluído até o final deste ano. A operação ainda depende da aprovação dos acionistas do LinkedIn e de órgãos reguladores.

Mercado Financeiro

A possível saída da Grã-Bretanha da União Europeia levanta o alerta para o mercado financeiro ao redor do mundo. A decisão será tomada por referendo popular na próxima semana.

No Brasil a expectativa pelo futuro de Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados, aumenta na medida em que chegamos a momentos decisivos do processo que poderá levar à cassação do seu mandato. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, Cunha perdeu o apoio do Palácio do Planalto e dos deputados do chamado “Centrão” (maior bloco informal do Congresso). Cunha já deixou claro por emissários que se cair, cairá atirando.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, operava às 12:06 em alta de +0,36% com 49.609 pontos, enquanto o dólar tinha valorização de +0,6%, sendo negociado por R$ 3,45.

Postagens relacionadas

Como proteger o chip de clonagem no celular

Em 2º lugar no ranking mundial, influenciadores brasileiros buscam se capacitar como empreendedores

Brasil evita perda de R$ 6,2 bi em fraudes digitais em um semestre