Já escrevi alguns artigos na vida, porém todos acadêmicos e para o meu curso de graduação em Enfermagem. Essa é a primeira vez que escrevo um artigo sobre uma parte da minha história pessoal: educação financeira e mudança de vida.
Há vários meses atrás, percebi a necessidade de me organizar financeiramente. Resolvi então aprender a fazer o controle das minhas finanças e aprender tudo mais que estivesse relacionado ao mundo do dinheiro. Na busca por conteúdo na internet, encontrei o Dinheirama, de onde eu extraí a maior quantidade de informação (de melhor qualidade) sobre o tema.
Logo no início dos estudos, descobri algo importante: não é necessário ganhar muito dinheiro para organizar as finanças, poupar e investir. Falo isso por que comecei a me interessar pelo assunto ainda estando na faculdade (ainda estou) e tendo como renda uma bolsa conseguida por meio de um estágio extracurricular.
Descobri também que alguns outros fatores como a disciplina, a paciência, a vontade de aprender e a visão de longo prazo são fundamentais não só para o crescimento financeiro, mas também no sentido do desenvolvimento pessoal. Há um artigo sobre disciplina aqui mesmo (clique para ler).
Mesmo com um valor não muito significativo em conta, decidi organizar as finanças, poupar e começar a investir. Comecei como todo bom brasileiro, investindo na boa e velha poupança. Com o passar do tempo, continuei acompanhando o site e li o excelente livro “Vamos Falar de Dinheiro?”, do Conrado Navarro.
Percebi então que se eu aprimorasse de forma mais eficaz o meu conhecimento, poderia investir melhor o meu dinheiro. Algumas semanas de estudo depois, parti da poupança diretamente para o Tesouro Direto e os Fundos de Investimento, conseguindo uma rentabilidade bem melhor e mais firme.
É importante reforçar, uma vez mais, que a ideia de que é necessário ter muito dinheiro para se tornar um investidor é equivocada. Qualquer um (sim, qualquer um!), com o esforço necessário pode conseguir controlar as suas finanças e vir jogar do lado certo dos juros compostos (clique para entender).
Vale lembrar que educar-se financeiramente não é um processo simples. No começo, pode ser que nada faça sentido, pode parecer tolice guardar R$ 100,00 (ou menos) por mês em vez de gastá-los em algo qualquer.
Mas, depois que se pega com vontade o bonde da educação financeira, os resultados começam a aparecer e você percebe que fazer o que está fazendo significa ter mais qualidade de vida e liberdade. Poupar um pouco todo mês pode parecer algo insignificante, porém é certo de que no futuro todo esforço terá valido a pena.
Hoje, a partir dos princípios básicos trabalhados na educação financeira tenho comigo os meus objetivos de curto, médio e longo prazo. Assim como os sonhos que pretendo realizar esse mês, esse ano e daqui dez anos. Sei onde estou atualmente. Tudo que é grande começa pequeno e hoje sou apenas um micro investidor.
Continuarei aplicando a cada dia, mês e ano tudo que aprendi (e aprendo) sobre educação financeira e logo partirei para outras estratégias de investimento, como os fundos imobiliários e as famosas ações – buscando sempre manter em vista o longo prazo e o objetivo de conseguir a tal da independência financeira.
Se eu pudesse dar um único conselho a qualquer pessoa, ele seria: eduque-se financeiramente. Quando tiver feito isso, vai finalmente conseguir sentir o gosto do que é viver de verdade, realizar sonhos, crescer e se tornar livre.
Foto “Rising coins”, Shutterstock.