Mas, hoje, uma época em que somos inundados por mídia a todo o momento e em que o consumidor saiu da frente da TV
As pessoas, desde muito tempo, se organizam em grupos, nichos, tribos, que dispõem das mesmas necessidades, vontades ou de características semelhantes. É comum que os iguais se procurem e se unam. Isto é sobrevivência e sempre foi assim. A realidade que menciono não foi criada por mim ou por um grupo de pesquisadores. É um simples fato que sempre ocorreu.
Tudo isso para dizer que não há sentido em fazer publicidade do seu produto para todas as pessoas, independentemente de quem forem elas. “Ah, mas grandes empresas fazem propagandas o tempo todo e para todo o mundo, para a massa” você deve estar pensando. Pois é, elas são grandes, famosas e têm muito dinheiro. Querem marcar presença, mas ainda assim focam em públicos específicos.
Se eu tivesse o dinheiro
“Embora sejam criativas, de impacto e até mesmo premiadas, se pegarmos tais propagandas e trocarmos a marca de uma empresa pela de seu concorrente, o efeito da mensagem continuará sendo o mesmo. Ou seja: a propaganda serve para qualquer anunciante. Não promove qualquer diferenciação, nem tem personalidade.” Augusto Nascimento e Robert Lauterborn, autores do livro “Os 4 Es de Marketing e Branding” (Editora Campus)
Insista nessa ideia, crie uma cultura de sempre criar produtos e promoções para pessoas que estejam inseridas em seu publico alvo, ao invés de sair por ai criando produtos que não sabe se alguém um dia irá comprar. A grande ideia aqui é fazer um produto que as pessoas gostariam de ter. Por isso, aproxime-se de seu publico alvo, nicho, tribo, grupo de pessoas ao seu redor e veja se eles se interessariam pelo seu produto. E mãos à obra.
Crédito da foto para freedigitalphotos.net.