Acredite, a situação dos nossos idosos é mesmo muito triste. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
- 46% dos aposentados brasileiros dependem de parentes para viver;
- 28% dependem de caridade (Programas Sociais ou ajuda de terceiros);
- 25% têm que continuar trabalhando mesmo depois de aposentar-se;
- Apenas 1% deles conseguem se manter e são independentes financeiramente;
Qual sua imediata reação ao tomar conhecimento destes números? Você ainda acredita que o sistema previdenciário oficial será capaz de sustentar o número crescente de idosos? Com a expectativa de vida crescendo (o que é ótimo) e a aposentadoria oficial fadada ao fracasso, como garantir um futuro digno e ainda repleto de alegrias, realizações e saúde?
A sensação da maioria ao se defrontar com estas questões passa pela questão da necessidade de planejamento e investimento para o futuro. Não raro, ouço amigos e parentes dizendo que precisam investir seu dinheiro para garantir que ele possa sustentá-los no futuro, mas que o momento é difícil e que tal atividade será realizada assim que “sobrar uma graninha”. Pensam no investimento
Investir? Mas qual o melhor investimento?
A conversa prosseguiu e trouxe luz para a oportunidade de escrever sobre a realidade dos brasileiros. Experimentei fazer a pergunta “na sua opinião, qual é o melhor investimento?” para o Reinaldo e aguardei ansioso por sua resposta: “Guardar dinheiro” ele respondeu sem titubear. Segundo ele, o melhor investimento chama-se guardar dinheiro.
Como assim? Vamos compreender a razão de sua insistente colocação com uma boa conversa. Você sabia que o Brasil tem mais de 80 milhões de endividados? Considerando-se o tamanho da população, o número é bem assustador. Mais que isso, já vimos que por aqui não se vive a aposentadoria de forma decente e que apenas 1% dos nossos velhinhos e velhinhas podem realmente viver com mínima dignidade.
Então lhe pergunto: qual é passo fundamental para se investir? Ora, ter dinheiro! Mas, cá entre nós, você guarda dinheiro? Quem guarda dinheiro? Pois é, a esta altura você já deve ter concluído que são muito poucos os brasileiros que conseguem guardar dinheiro
Hum, então será que os brasileiros sonham pouco e almejam menos ainda? Ou será que miram nos alvos errados e vivem uma vida aparentemente saudável e completa, mas incoerente com sua realidade financeira e incapaz de sustentar seu padrão de vida? Feliz ou infelizmente, a resposta você já sabe – e a situação se complica.
Prioridades de vida
Se uma grande maioria vive além daquilo que suas receitas permitem (estão endividados) e outra parte apenas sobrevive, qual deve ser a saída? Lembre-se da resposta do Reinaldo: “Guardar dinheiro. Só isso”. O brasileiro em geral precisa definir importantes razões para manter-se sempre motivado a valorizar e respeitar seu dinheiro, mas com inteligência e percepção.
Portanto, não se apresse em aprender as inúmeras alternativas de investimento disponíveis nas redes bancárias ou no mercado. Primeiro, aprenda a guardar dinheiro – pode ser na caderneta de poupança, em casa ou em uma conta bancária separada. Crie o hábito de precificar seus objetivos e aprenda a separar parte de sua renda mensal para alcançá-los. Só quando esta atitude realmente se incorporar ao seu cotidiano é que você deverá correr atrás dos meios e formas de acelerar a conquista de seus sonhos.
Guardar dinheiro é fácil
Definidas as prioridades de sua vida, passe a guardar dinheiro como forma de valorizar tudo aquilo que você deseja e pretende conquistar. Sua aposentadoria, por exemplo, deve ser um importante pilar desta filosofia de vida. Logo, coloque-a como parte de seus objetivos futuros e separe parte dos seus rendimentos para construí-la de forma constante e inteligente. Mas comece isso hoje, agora!
Lembre-se que se você optar pelo crédito fácil (financiamentos, empréstimos etc.), suas metas serão influenciadas e distorcidas. Tenha paciência e coloque-se diante de objetivos palpáveis e com prazos muito bem estabelecidos. Pode ser que você demore para conquistar algum bem, mas ainda assim prefira contar com o tempo a aproveitar-se do dinheiro fácil, porém caríssimo, oferecido por ai. Respeite suas condições e não conte com o crédito para enriquecer
Cuidado com a justificativa idiota de que guardar dinheiro é bobagem. Aqueles que dizem que “a vida se vive no presente” ou que “dinheiro guardado só servirá de herança” nunca admitem que são muito menos do que poderiam ser e que terão problemas no futuro por conta da falta de disciplina e atitude. E terão. Eles se escondem na desculpa como forma de transportar o problema para fora de suas responsabilidades – vivem uma realidade material incoerente com o que ganham (razão para o ego inflado), mas vêem o tempo passar sem nenhum propósito.
Você também sabe que ganhar dinheiro é uma atividade difícil, que exige tempo e esforço. Gastá-lo, por outro lado, normalmente leva poucos minutos e não é nada complicado. Valorize seu esforço e passe a ver a tarefa de guardar dinheiro como algo simples e essencial para que seu amanhã lhe traga prosperidade – e não dívidas e problemas financeiros. Livre-se da necessidade imediata de consumir em prol da independência financeira futura. Reinaldo, que chegou lá colocando em prática estas atitudes, garante que vale a pena.
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