Zilda Arns: exemplo a ser seguido pelas empresas

O trabalho espetacular dessa médica junto à Pastoral da Criança como exemplo para os administradores de empresas é tema de artigo da Revista Istoé Dinheiro. A própria Zilda Arns comentava que gostaria de morrer em sua especificidade, e seus últimos instantes de vida, no Haiti, foram dedicados à sua missão de salvar vidas. Médica sanitarista, fundou, há 26 anos, a Pastoral da Criança, sendo responsável pela queda da mortalidade infantil no Brasil e em mais de 20 países.

Em artigo para Revista Istoé Dinheiro, ano 12, edição 641, Milton Gamez destaca a importância de Zilda Arns e a coloca como um modelo de empreendedora e exemplo a ser seguido pelas empresas. O segredo do sucesso de seu trabalho estava na simplicidade. Ela conhecia bem seu público alvo e sabia tocá-los com suas palavras e exemplos focados no cotidiano de cada comunidade por onde passava. Além disso, soube, docemente, conduzir uma imensa equipe de colaboradores sociais.

Uma receita simples e milagrosa: o soro caseiro

“Gastando pouco, ela promoveu a mudança na saúde e criou uma tecnologia de fácil exportação. O custo baixo dos projetos e sua simplicidade atraiu diferentes governos. Motivo de sua visita ao Haiti.”

Como coloca o autor do artigo, o trabalho dessa mulher é uma lição para os administradores porque:

  • Ela conhecia seu público alvo;
  • Comunicava-se de forma eficiente;
  • Oferecia um produto com baixo custo;
  • Possuía boa estratégia de marketing;
  • Fazia um pós-venda eficiente;
  • Sabia que ninguém é capaz de transformar nada sozinho e era ótima em condução de equipes.

“Tudo isso nos mostra como a sociedade organizada pode ser protagonista de sua transformação” Zilda Arns

Prova de sua competência e esforços conjuntos com os mais de 200 mil multiplicadores de seu trabalho, hoje a Pastoral da Criança atende milhares de grávidas e acompanha cerca de dois milhões de meninos e meninas de até seis anos de idade. As palavras de Dom Helder Câmara traduzem o imenso legado construído por ela: “existem pessoas que a gente não enterra, mas semeia”. Querida Zilda Arns, muito obrigada.

Crédito da foto: UAI

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